Cadê a Ética?
Mais uma vez, o testemunho cristão é rasgado pela falta de ÉTICA e MORAL CRISTÃ.
Justificar fraude com oração beira o absurdo!
Veja a notícia abaixo:
Suspeita de fraude em concurso cria polêmica no interior
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Analfabeta foi aprovada em João Dourado
Um concurso público realizado pela prefeitura de João Dourado tem suscitado polêmica no município. É que parentes do prefeito João Cardoso Dourado e candidatos analfabetos estão entre os 297 aprovados para os diversos cargos. As suspeitas de irregularidade do concurso recaem ainda sobre a licitação para a contratação da empresa que aplicou a prova, que, entre outras denúncias, teria se recusado a entregar o caderno de questões. Por causa disso, 50 pessoas inscritas no concurso registraram denúncia junto ao Ministério Público do Estado (MPE/BA).
A partir daí, o MPE, representado pelo promotor público Newton Carvalho de Almeida, deu início às investigações, colhendo também os depoimentos das pessoas envolvidas. Entre as situações, uma delas é no mínimo incomum. Maria de Lourdes Oliveira da Silva, que concorreu ao cargo de gari, acertou 72,50% da prova sem sequer saber ler. E ficou na 27ª colocação de um total de 60 vagas oferecidas para o cargo.
No depoimento, a candidata, que admitiu ser analfabeta, declarou que obteve a pontuação por ser crente e “ter rezado muito para passar”. No Termo de Declaração, feita em 1º de agosto, a lavradora, que vive no povoado de Gameleira, disse que “não sabe como vai fazer na hora de apresentar os documentos necessários para a assunção do cargo”.
A partir das denúncias, o juiz Guilherme Vieito Barros Júnior, da comarca de João Dourado, determinou a suspensão de todo o processo de seleção e requereu informações que explicassem as brechas tanto da prefeitura como da empresa que realizou as provas, o Serviço Nacional de Seleção Pública (Senasp).
Removido da comarca por promoção, o magistrado foi substituído por Marcon Roubert da Silva, que revogou a decisão. Ele determinou a continuidade da seleção e a posse aos aprovados.
Uma das prejudicadas pelo concurso duvidoso, a fisioterapeuta Heloiza Nunes, que concorreu a vaga em um hospital do município, achou estranho que não ter sido permitida a entrega dos cadernos de provas aos candidatos. “O mais esquisito é que a mesma empresa realizou concurso no município de Lapão e as provas foram entregues depois de duas horas de permanência na sala”, declarou.
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