Ética e Liderança Cristã: 4 preciosas lições de liderança que você deve aprender com Jesus Cristo

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

4 preciosas lições de liderança que você deve aprender com Jesus Cristo


Pablo de Paula

Aprenda com o líder dos líderes a otimizar suas competências e ao mesmo tempo valorizar a alma humana por meio do amor e da sabedoria.
Jesus era o príncipe dos relacionamentos: as pessoas se sentiam amadas, acolhidas, seguras, motivadas, entusiasmadas e apaziguadas sob suas asas. A influência que ele exercia sob seus pares era algo tremendamente assustador e não raramente incomodava os cidadãos hipócritas e interesseiros que viviam nas redondezas de Israel. Isso porque o messias era demasiadamente ousado e metia o dedo nas feridas daqueles se achavam “intocáveis”, “inquestionáveis” e “inalcançáveis” pelo poder que ostentavam (político, religioso e social), demonstrando que o verdadeiro líder é aquele que não se intimida perante ambientes ilusórios, trazendo a luz da verdade para descortinar as alegorias fantasmagóricas com o intuito de restabelecer a ordem pondo a justiça no píncaro supremo da regente e supracitada pirâmide.
Sim, ele era um “cabra macho” e defendia como ninguém seus princípios e valores, porquanto acreditava titanicamente no alvo máximo de seu castelo: elevar a consciência humana e dar a ela uma base colossal para permitir seus escultores edificarem seus pilares sob uma rocha eximiamente intransponível. Em outras palavras, ele tinha como sempar propósito provar que qualquer pessoa do mundo, por mais simples que fosse, poderia ter uma existência grandiosa se soubesse vencer a maldade praticando a bondade: gerando um âmago diferenciado tendo como sumo pilar o amor e as suas formosas e inigualáveis subdivisões.
Essa sublime ideia fez com que ele fizesse um sucesso estrondoso em seu ministério, alcançando larga popularidade e recebendo inúmeras reverências por seu modo pacífico e espontâneo de lidar com a natureza humana.
Seguramente, não é por mera coincidência que ele continua atraindo numerosos discípulos mesmo depois de tantos anos terem se passado. Jesus é o personagem mais marcante e itinerante de toda a trajetória terrena e sua doutrina permanece intacta perante ventos, tempestades e abundantes fenômenos intempestivos.
É curioso ainda, que alguém nasça tão somente para satisfazer os desejos alheios, renegando as próprias vontades e volições simplesmente por amar o próximo e se preocupar exclusivamente com ele. Parece ser algo irreal para os padrões que conhecemos, transcendendo a razão e as esferas da lógica instituída, no entanto, por mais louco que isso possa aparentar, esse era o segredo sui generis do sublime paladino da ternura: viver para os outros, realizar todas as obras de bom grado, não esperar nada em troca e ter jubila/extensa satisfação.
Trazendo essa maravilha materializada para o vasto campo da administração, devemos admitir que toda essa alegoria de qualidades cristocêntricas tem muito a nos ensinar (mercadologicamente falando), pois ninguém demonstrou tamanha inteligência e equilíbrio para tratar os outros como profeta mais aclamado de Belém. Ele foi o melhor influenciador que esse planeta já teve e deve ser estimado eternamente pelo palácio irremovível que planejadamente arquitetou.
Sabemos que a inteligência emocional é um desejo latente do cerne de qualquer homem de negócios, porquanto saber gerenciar personalidades distintas é uma árdua tarefa e a globalização tornou isso ainda mais desafiador. Conheço muitos livros de liderança e todos são unânimes em reconhecer a importância dos relacionamentos para o sucesso de qualquer negociador contemporâneo, porque a ênfase foi alocada integralmente na competência interpessoal, bem como em suas mais variadas, complexadas e fortificadas ramificações.
Dale Carnegie faz questão de nos brindar com a seguinte reflexão: “Interessando-nos pelos outros, conseguimos fazer mais amigos em dois meses do que em dois anos a tentar que eles se interessem por nós.” Então, é muito mais do que uma simples escolha, é uma decisão que envolve aspectos da natureza social e o que faremos para lidar sagazmente com eles.
Destarte, decidi elencar quatro lições que aprendi com o formoso sábio de Sião para que possamos enriquecer nosso nível de discernimento e otimizar nossa capacidade de interação. Veja:

1 - Autenticidade: Jesus era integralmente verdadeiro consigo mesmo e com o próximo, de modo que aqueles que estavam a sua volta o escutavam por notarem sua transparência, sinceridade e honestidade, fazendo suas palavras serem extremamente valorizadas por serem externadas sempre com o coração.
Se você quer influenciar pessoas e fazê-las ouvi-lo prazerosamente, imite-o: dê a elas a convicção de que estão cercadas de ideias legítimas e pensamentos genuínos sem nenhum tipo de vaidade ou interesse vil. Mostre que sua doutrina irá beneficiá-las e aja sempre com equidade e justiça para que todos vejam que você é um comandante ético e minuciosamente íntegro.
Além disso, cumpra tudo o que prometer, não use sua posição para ludibriar ninguém e somente use a disciplina para instruir (nunca para humilhar). E no fim das contas, você perceberá que seus liderados serão detalhadamente um reflexo de suas ações, de sorte que tudo o que for plantado no âmago deles será colhido por suas mãos de nobre agricultor, fazendo o terreno ser exatamente aquilo sua competência o permitiu fatidicamente ser.

2 - Igualdade: O filho do carpinteiro acolhia carinhosamente os menos favorecidos - gente que a sociedade mais rejeitava, desprezava e humilhava -, como os bêbados, as meretrizes, os ladrões, os assassinos, os mentirosos, os manipuladores, enfim criaturas de conduta reprovada e questionada pelos “juízes” da época.
Obviamente, ele não se aproximava desses indivíduos para estimular essas obras e nem para condená-las, pois sua intenção era outra: dar esperança para aqueles que tinham perdido a confiança, se tornando zumbis desafeiçoados e desalmados de tanto confrontarem apenas críticas e rejeições em uma sociedade de sujeitos demagógicos e covardes que existiam especialmente para fomentarem o caos por meio do preconceito, da negatividade e das alienações endiabradamente hereges.
À vista disso, siga-o: tenha uma conduta parelha independentemente da patente vislumbrada, tratando todos os funcionários de maneira igualitária sem fazer distinção alguma entre as funções, haja vista que empresa é TEIA SINÉRGICA e se sustenta tão somente porque as partes se relacionam e se complementam entre si. Usando letras heterogêneas, um funcionário que trabalha na portaria tem rigorosamente o mesmo valor que o presidente da organização, dado que possuem o mesmo grau de importância, estando apenas em posições diferentes, ou seja, mesmo ocupando um cargo de responsabilidade menor, o porteiro é tão fundamental para a empresa quanto o seu elevado comandante, e por isso, deve ser tratado do mesmo modo.
Externei isso porque vejo que muitos administradores são ignorantes e praticam acepção de pessoas: adequando suas gentilezas embasados no nível hierárquico que cada funcionário ostenta (dando valor ao poder e não a dignidade humana). Ora, quem pratica essa idiotice não tem caráter e vive buscando interesses materiais, transformando suas relações em um fluxo de abjetas ramificações onde que mais importa não é a substância pura dos elementos (integridade), mas sim a quantidade de soberania que estes ambiciosamente acumularam (status).

3 - Servidão: O “Filho do Homem” possuía um entendimento amplo, mas não guardava apenas para si, ele compartilhava tais preciosidades e buscava o desenvolvimento e aprimoramento constante de seus seguidores.
Da mesma forma, busque dividir com seus companheiros suas habilidades, experiências e qualificações para que eles sejam aperfeiçoados no curso de suas funções. O plano máster é fazer o discípulo superar o mestre, concebendo um espírito de polimento constante para que o conhecimento seja disseminado por toda empresa e possa consequentemente fortalecer o grupo (e não as partes isoladas).
Aprendi com o passar dos anos que é impossível se realizar profissionalmente sem influenciar positivamente os outros: é algo que não consigo explicar com palavras, dado que acontece de maneira natural na vida daqueles que praticam atos generosos e tipicamente altruístas. Destarte, enriqueça a cultura de seus colaboradores e otimize o grau de instrução de cada um, objetivando maximizar a força intelectual da empresa para fazer a rede corporativa ser fortemente especializada por intermédio de doutrinações estrategicamente planejadas e vastamente executadas.

4 - Valentia: o Rabino mais respeitado do universo era corajoso e defendia a coroa da justiça por onde passava, destruindo com garra e implacabilidade todas as esferas covardes que seus olhos podiam contemplar.
Por conseguinte, copie-o: crie um clima de respeito na empresa para que as pessoas saibam trabalhar no meio das diversidades, aproveitando as diferenças para otimizar o raio de criatividade e potencializar o nível de invenção. Lamentavelmente, muitos gestores têm mente fechada e apreciam ideias repetitivas, transformando seus ambientes empresariais em monótonas e enfadonhas castas geminianas onde tudo é permitido, menos a liberdade de pensamentos e opiniões - como uma pífia ditadura intelectual -.
Sendo assim, seja democrático: potencialize as racionalizações contrárias para que seu plantel produza atmosferas inspiradoras e piamente inusitadas, permitindo seus participantes fomentarem irreverências e inovações continuamente por meio dessas itinerantes reflexões.
O mundo moderno trouxe numerosas vantagens para o homem, contudo os valores morais e éticos são imutáveis e não podem jamais serem esquecidos. Qualidades como fidelidade, mansidão, intrepidez, sabedoria, humildade, verdade, temperança e amizade precisam ser buscadas e adoradas para que as pessoas possam encontrar a genuína felicidade: que é a pratica constante do amor ao próximo. Seguramente, esse atributo será edificado tão somente por intermédio de atitudes extensivamente abnegadoras, onde possam ser criados mecanismos de apoio e total devoção para que o semelhante possa ser galardoado com tesouros carinhosamente impagáveis e premiado com pérolas fraternalmente imensuráveis.
Isto posto, que possamos crer nessa colossal realidade, criando hábitos inteligentes para alcançarmos os nossos objetivos e simultaneamente contribuirmos para edificação plena dos nossos semelhantes.

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