Ética e Liderança Cristã: Ética bíblica versus ética cultural

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ética bíblica versus ética cultural

A proposta da ética do mundo é manter o desfrute dos prazeres pecaminosos, eliminando suas consequências naturais. A pílula do dia seguinte mata o óvulo fecundado antes da nidação, que é sua fixação nas paredes do útero para desenvolvimento (algo que acontece cerca de dez dias após a relação sexual). Dizem que um óvulo nos primeiros dias após a fecundação não é um ser humano. Por conseguinte, não possui dignidade ou direitos humanos.
Biblicamente, o melhor modo de impedir uma gravidez indesejada é resguardar-se sexualmente para o casamento. Nossos atos acarretam resultados, isso se chama responsabilidade.
Quanto à legalização da prostituição, todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e jamais rechaçadas por preconceito ou orgulho. Ademais, cabe ao Estado garantir aos cidadãos o acesso à saúde, educação, segurança e inclusão social. Até um criminoso deve ser tratado como gente, criatura de Deus. Mas não se pode concordar com a erotização cultural, a banalização do sexo e a comercialização do corpo. Essas práticas afetam tanto a vida física, quanto espiritual (1Co 6.9-20; 1Ts 4.1-8). Sendo assim, os cristãos discordam do estabelecimento da prostituição como profissão.
Resumindo, não é bom ou certo, aquilo que a Bíblia diz que é ruim e errado. Além disso, evitamos até mesmo aquelas coisas que não são necessariamente pecaminosas, mas podem gerar obstáculos ao testemunho e evangelização (1Co 9.16-27; 1Ts 55.22).
Dito de outro modo, há um sentido em que a fé bíblica é contracultural e parece antiquada. Orientados pela noção de que o ser e a autoridade de Deus devem ser percebidos em todas as áreas da vida, nos posicionamos a favor de qualquer proposição que, ao mesmo tempo, beneficie o ser humano e honre devidamente a Deus.

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Autor: Rev. Misael Nascimento
Fonte: IPB Rio Preto

Publicado em Bereianos

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